O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou procedimento para apurar denúncia de irregularidade na dupla remuneração dos professores de Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que acumularam salários  de professor de 40 horas  e bolsas para ministrarem cursos especiais no interior do Estado nos anos de 2016 a 2017. Segundo a denúncia, os pagamentos  não poderiam ser acumulados.

A Portaria do promotor Ronaldo Andrade, da 78ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção do Patrimônio Público, considera “possível inconsistência de aulas ministradas na mesma data por alguns professores, mormente em aulas supostamente ministradas municípios diversos, na mesma data”. E que o prazo para apuração preliminar se esgotou sem que tenha colhido todos os elementos necessários à devida análise e decisão acerca da notícia de fato apresentada.

Os investigados, segundo a Portaria, são: ”ex-reitor e ex-ordenador de despesas da UEA, ordenador de despesas da UEA; os professores da UEA, Alex Izuka Zanelato; Elizabeth da Conceição Santos; Geverson Façanha da Silva; Iolanda Aida M. Campos; José Maria A. G. Cesário; Marcela Vieira P. Mafra; e Robert Sanches M. Sobrinho”.