mourao 2

Vice-presidente do Brasil diz que governo quer melhorar a Zona Franca

“A Zona Franca de Manaus continua sendo prioritária para o governo, nós só temos que melhorar o que já existe aqui”, disse o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, em pronunciamento à imprensa de Manaus, nesta sexta-feira (29), minutos antes de falar para mais de 400 pessoas, a maioria empresários, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).

Mourão disse que é preciso aumentar o valor agregado dentro da região, adiantando um dos temas que abordaria em seguida na palestra “A Importância Estratégica da Amazônia Para o Brasil”.

Filho de amazonense e tendo servido na região como comandante da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, em São Gabriel da Cachoeira, norte do Amazonas, o gaúcho Hamilton Mourão disse que aceitou com prazer o convite da Fiem para participar do evento e poder retornar ao Estado onde estão suas raízes paternas (o pai, também general, nasceu no município de Humaitá, a 600 quilômetros ao Sul de Manaus).

“A Amazônia é uma área prioritária no pensamento do nosso governo Nós temos uma série de problemas para os quais temos que buscar as soluções, problemas ligados a energia, a logística, à melhoria das condições sociais da população que reside na Amazônia e, em particular, no nosso Estado do Amazonas”, disse Hamilton Mourão.

Em defesa da reforma da Previdência, em tramitação no Congresso, disse que é preciso ficar claro que o sistema que temos hoje não consegue ficar de pé. “Ele vira uma pirâmide financeira onde aqueles mais velhos, como eu, irão receber (aposentadoria) e os mais jovens vão ter que trabalhar até o último dia da vida (para receber a aposentadoria)”.

De acordo com Mourão, o país tem hoje um contrato social que não cabe mais no orçamento. Então, disse ele, nós temos que renegociar este contrato. “Além disso, temos que tratar da questão da segurança pública que afeta a todos. Daí o pacote que já foi colocado no Congresso pelo ministro Sérgio Moro, e que já é objeto de discussão, onde entra a questão da legislação penal, do sistema prisional, da capacidade tecnológica do nosso aparato policial, e obviamente, do investimento na área social. 

 

 

 

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *