A taxa de desemprego no Amazonas subiu no primeiro trimestre de 2019, com relação ao último trimestre de 2018. A taxa passou de 13,4% para 14,4%. O maior índice de desemprego no Estado está entre os jovens de 18 a 24 anos, que chegou a 29,4% no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a pesquisa, no Amazonas, a taxa de desemprego entre as mulheres é maior do que entre os homens. A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 18,1% no primeiro trimestre de 2019, contra 11,7% entre os homens.
A pesquisa também mostra que o rendimento médio do trabalho principal do trabalhador do Amazonas caiu de R$ 1.615 para R$ 1.591, no primeiro trimestre de 2019, na comparação do com primeiro trimestre de 2018.
Brasil
A taxa de desocupação no País ficou em 12,4% no trimestre fechado em fevereiro, acima dos 11,6% registrados no período encerrado em novembro pela PNAD Contínua. O aumento representou a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada, totalizando 13,1 milhões de trabalhadores nessa condição. Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 24,6%, somando 27,9 milhões de pessoas, pico da série histórica iniciada em 2012.
O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e os que estão disponíveis para trabalhar, mas não conseguem procurar emprego por motivos diversos.
“A desocupação voltou a subir, mas não é a maior da série. Neste mesmo trimestre, a maior foi de 13,2%, em 2017. Esperava-se que ela fosse subir, é um aumento que costuma acontecer no começo do ano”, explicou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
O número de pessoas desalentadas, que chegou a 4,9 milhões, também é recorde da série, assim como percentual de desalentados, de 4,4%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foram mais 275 mil pessoas nessa condição.
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