Quatro dos oito deputados federais do Amazonas votaram pela mudança do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Sérgio Moro, retornando-o ao Ministério da Economia, de Paulo Guedes. Na Câmara dos Deputados, a mudança foi aprovado por 228 votos a favor da mudança contra 210.
Entre os deputados do Amazonas, votaram para que o Coaf ficasse com o ministro Sérgio Mouro os deputados Sidney Leite (PSD, Capitão Alberto Neto (PRB) e Delegado Pablo (PSL). Votaram contra os deputados Bosco Saraiva (Solidariedade), Marcelo Ramos (PR), Átila Lins (PP) e José Ricardo (PT). O voto de Silas Câmara (PRB) não foi contabilizado.
O Coaf foi criado em 1998 e é responsável por investigações relacionadas à lavagem de dinheiro a partir de informações repassadas pelo sistema financeiro sobre movimentações suspeitas de recursos.
Os defensores da transferência para o Ministério da Justiça, sob o comando de Sérgio Moro, argumentaram que isso facilitaria o combate à corrupção. Já os que votaram a favor de sua permanência na área econômica disseram que esse é o padrão adotado em vários países pela proximidade técnica do tema.
O Ministério da Economia assumiu ainda as atribuições dos ministérios da Fazenda, do Planejamento e do Trabalho, extintos. Incorporou também as atividades da Previdência Social, que já estavam no antigo Ministério da Fazenda desde o governo anterior.
O projeto de lei de conversão retorna para a pasta econômica as competências sobre registro sindical, política de imigração laboral e cooperativismo e associativismo urbano. Por outro lado, o Ministério da Economia perde para o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações a atribuição de definir políticas de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviço