Na saúde, o estado é de retrocesso ou paralisia. Na saúde, o estado é de retrocesso ou paralisia. Na Segurança Pública, o estado é de retrocesso ou paralisia. Na Economia, há erros e acertos. Na Infraestrutura, o estado é de retrocesso ou paralisia. E, na Educação, há erros e acertos nas primeiras ações realizadas. Esta é a avaliação publicada pelo jornal O Globo sobre os primeiros 100 dias do governo de Wilson Lima, no Amazonas, que segundo o jornal, precisa de correção de rumos.
Segundo a avaliação de O Globo, na área de Saúde, no Amazonas o estado é de retrocesso ou paralisia, com necessária correção de rumo. Em cem dias, duas crises: o governo do Amazonas declarou estado de emergência com o surto do vírus H1N1, que já provocou 31 mortes, e enfrenta caos nas finanças da Secretaria de Saúde, com protestos de médicos, funcionários e fornecedores. Segundo os especialistas Ligia Bahia (UFRJ) e Mário Scheffer (USP), o surto de H1N1 e problemas herdados de gestões passadas impedem que as atividades se tornem rotineiras. Além disso, “o atual governo não deu respostas suficientes”.
Na Segurança Pública, diz o jornal, o estado da administração atual é de retrocesso ou paralisia, com necessária correção de rumo: Na campanha eleitoral, Wilson Lima listou 12 pontos que norteariam a gestão da Segurança Pública. Eles incluíam combate ao tráfico de drogas em regiões de fronteira e em pontos de venda em Manaus, além de ações integradas com municípios do interior. Os avanços, no entanto, são desconhecidos: o governo não informa o que foi feito no primeiro trimestre.
Na avaliação do Instituto Igarapé, há falta de informação do governo. “Desestruturação de mecanismos de integração e foco no pequeno traficante não alterarão o quadro. O governo do estado precisa apresentar uma política estadual e um plano de segurança pública detalhado”, diz o instituto.
De acordo com o jornal, na Educação, uma das crises tem origem em suspeitas de irregularidades financeiras em contratos para compra de merenda escolar e na realização de obras de infraestrutura da rede de ensino. “O governo enfrenta problemas com a gestão escolar, danos à infraestrutura da rede e suspeitas de superfaturamento em contratos de merenda. Professores da rede estadual ameaçam fazer greve por indefinições sobre pagamentos. Das 14 ações previstas na campanha, Wilson Lima não divulgou avanços em nenhuma delas”, diz o jornal.
Na Economia, diz a avaliação, o governador Wilson Lima anunciou que estuda medidas austeras para equilibrar despesas com pessoal. Para a consultoria Tendências, não há nada de concreto nas medidas apresentadas pelo atual governo, só diagnósticos: o estado tem saúde fiscal razoável, mas, do ponto de vista da agenda, não é muito bom. Pode migrar para avaliações piores.
Quanto à Infraestrutura, diz O Globo: “sem indicações de projetos específicos no plano de governo, Wilson Lima propôs um sistema de pavimentação e recuperação de estradas. Em cem dias, no entanto, a iniciativa não saiu do papel. O governo alega ter recebido da gestão anterior 117 obras paralisadas e promete retomar os serviços após avaliação dos recursos. “Enquanto isso, a Secretaria de Infraestrutura, que foi alvo de investigação por corrupção, negocia empréstimo de R$ 303 milhões”, informa o jornal.